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Nova Fátima Bahia,30/04/2025

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MINISTRO DO STF PEDE VISTA E INTERROMPE JULGAMENTO DE CARLA ZAMBELLI

Deputada enfrenta possível condenação por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal


MINISTRO DO STF PEDE VISTA E INTERROMPE JULGAMENTO DE CARLA ZAMBELLI Foto: Nelson Jr/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, solicitou mais tempo para analisar o caso e interrompeu, nesta segunda-feira (24), o julgamento da ação penal contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP). Com o pedido de vista, ele tem até 90 dias para devolver o processo para retomada da votação.

Até o momento da interrupção, quatro ministros haviam votado a favor da condenação da parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, além da perda do mandato. Mesmo com a paralisação, o julgamento segue no plenário virtual até sexta-feira (28), e outros ministros ainda podem apresentar seus votos. O ministro Cristiano Zanin, por exemplo, já registrou sua posição, ampliando para 5 a 0 o placar pela condenação.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, foi o primeiro a se manifestar favorável à condenação, sendo acompanhado por Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Até agora, nenhum ministro votou contra a punição.

Zambelli tornou-se ré no STF em agosto de 2023, quando nove dos onze ministros aceitaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ela. A acusação se refere a um episódio de outubro de 2022, na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, quando a deputada sacou uma arma e perseguiu um homem após uma discussão em São Paulo. O segurança que a acompanhava chegou a disparar um tiro e foi preso.

Em nota, a parlamentar afirmou que seu pedido para apresentar defesa oral não foi analisado pelo relator do processo. Ela também declarou confiar na Justiça e espera que sua inocência seja comprovada. A PGR, por sua vez, pede, além da condenação pelos crimes, o cancelamento definitivo de seu porte de arma e o pagamento de R$ 100 mil por danos coletivos.

O julgamento deverá ser retomado assim que Nunes Marques devolver o caso para análise no STF.




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