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Nova Fátima Bahia,06/07/2025

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PROPOSTA DE CESSAR-FOGO DE TRUMP EXPÕE RACHA NO GOVERNO ISRAELENSE E RESISTÊNCIA DO HAMAS

Premiê Netanyahu volta a prometer fim do grupo palestino, enquanto ministros radicais pressionam contra acordo que prevê libertação de reféns


PROPOSTA DE CESSAR-FOGO DE TRUMP EXPÕE RACHA NO GOVERNO ISRAELENSE E RESISTÊNCIA DO HAMAS Foto: Reprodução

A proposta de cessar-fogo de 60 dias anunciada pelo ex-presidente americano Donald Trump na noite de terça-feira (1º) já provoca divisões dentro do governo de Binyamin Netanyahu em Israel e encontra resistência no Hamas. Embora o chanceler israelense, Gideon Sa’ar, tenha declarado apoio imediato ao plano — que inclui a libertação de metade dos reféns em troca de prisioneiros palestinos — o primeiro-ministro Netanyahu mantém tom duro e reafirmou nesta quarta-feira (2) que “não haverá Hamas” ao fim do conflito.

O Hamas, por sua vez, estuda os termos, mediado pelo Egito e pelo Qatar, mas insiste em uma retirada total das forças israelenses de Gaza como pré-condição. Trump, ao apresentar a proposta, disse que forçaria Tel Aviv a encerrar a guerra iniciada após o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023, mas também advertiu o grupo palestino que sofreria “mais do que nunca” caso recusasse o acordo.

Enquanto isso, a ultradireita no governo israelense — representada por Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças) — articula maneiras de barrar o entendimento, receosa de que ele seja apenas uma pausa e fortaleça novamente o Hamas no território. Juntos, os dois controlam 13 votos no Parlamento, número suficiente para pressionar Netanyahu, que ainda não oficializou apoio ou recusa ao cessar-fogo.

Além das disputas políticas, a situação humanitária em Gaza segue dramática. A ofensiva israelense continua, e autoridades locais relataram 20 mortos somente na terça-feira. Estima-se que mais de 56 mil palestinos tenham morrido desde o início da guerra, número contestado por Israel por não diferenciar civis de combatentes.

A proposta de Trump, mediada também por Qatar e Egito, prevê a libertação dos reféns restantes ao fim do período de 60 dias, mas ainda enfrenta o impasse do status de Gaza no pós-guerra. O Hamas não aceita perder o controle do território, enquanto os EUA sugerem transferir a administração a uma coalizão árabe ou a uma reformada Autoridade Palestina.






O premiê Netanyahu, que inicia no sábado (5) uma viagem a Washington para conversas diretas com Trump, tenta equilibrar a pressão pela libertação de reféns com a demanda de aniquilar o Hamas, em meio à catástrofe humanitária que fragiliza seu apoio interno.




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