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Nova Fátima Bahia,06/07/2025

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IRÃ AMEAÇA ATACAR BASES DOS EUA, REINO UNIDO E FRANÇA CASO BLOQUEIEM RETALIAÇÃO A ISRAEL

Teerã promete atingir alvos militares no Golfo e no Mar Vermelho se potências ocidentais interferirem; conflito entre Irã e Israel já deixou ao menos 80 mortos em ambos os lados


IRÃ AMEAÇA ATACAR BASES DOS EUA, REINO UNIDO E FRANÇA CASO BLOQUEIEM RETALIAÇÃO A ISRAEL Foto: Reprodução

O governo do Irã emitiu neste sábado (14) um forte alerta aos Estados Unidos, ao Reino Unido e à França, ameaçando atacar bases militares e navios de guerra desses países caso interfiram na resposta iraniana ao recente bombardeio de Israel. A escalada ocorre após Israel realizar ataques a infraestruturas nucleares e posições militares iranianas, resultando na morte de dois altos comandantes das Forças Armadas iranianas.

“Qualquer país que tentar interferir será considerado cúmplice e terá todas as suas bases regionais atacadas pelas forças iranianas, incluindo instalações militares no Golfo Pérsico e embarcações navais no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho”, declarou o Irã em nota divulgada pela agência estatal Mehr.

A tensão aumentou após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que sabia previamente do ataque israelense e que apoiaria Israel militarmente. “Os militares israelenses tiveram um desempenho excelente”, elogiou o republicano, reiterando sua disposição de impedir o avanço do programa nuclear de Teerã.

O atual chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, também fez um alerta ao Irã. “Os soldados americanos posicionados em países árabes não devem ser alvo de represálias”, advertiu. Apesar das declarações contundentes, analistas afirmam que, por ora, os EUA evitam uma intervenção direta, embora estejam preparados para apoiar Israel em caso de escalada.

Na Europa, a França adotou uma postura cautelosa. O presidente Emmanuel Macron afirmou que o país ajudará Israel em sua defesa se estiver em condições para isso, mas ressaltou que Paris não participará de operações ofensivas. Macron criticou duramente o programa nuclear iraniano, acusando Teerã de acumular 40 vezes mais urânio enriquecido do que o permitido e de descumprir obrigações internacionais.

O Reino Unido também procurou se afastar da operação israelense. O primeiro-ministro Keir Starmer conversou com o premiê israelense Benjamin Netanyahu e reafirmou o direito de Israel à autodefesa, mas defendeu uma solução diplomática para o conflito.

Enquanto isso, o confronto entre Irã e Israel atinge níveis alarmantes. Neste sábado, um ataque iraniano deixou dois mortos e 19 feridos em Israel, após mísseis atingirem residências na cidade de Rishon Lezion, segundo o serviço de emergência Magen David Adom. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, acusou o Irã de ultrapassar uma “linha vermelha” ao atingir civis e prometeu uma resposta à altura.

No Irã, os bombardeios israelenses de sexta-feira resultaram na morte de ao menos 78 pessoas, segundo autoridades do país. Entre os mortos estão militares, cientistas vinculados a instalações nucleares e civis. A ofensiva teria atingido mais de 200 alvos, incluindo centros estratégicos como as instalações nucleares de Isfahan e Natanz.









O conflito direto entre Irã e Israel, ambos rivais históricos, representa uma nova e grave etapa na instabilidade do Oriente Médio, com potencial de arrastar outras potências globais para o embate. Até o momento, a comunidade internacional acompanha com tensão, tentando evitar um confronto de maiores proporções.




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