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Nova Fátima Bahia,19/05/2025

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SANTA CATARINA INVESTIGA SUSPEITA DE GRIPE AVIÁRIA EM GRANJA COMERCIAL DE IPUMIRIM

Estado reforça restrições após confirmação de focos no Rio Grande do Sul; amostras foram enviadas para análise e resultado sai nesta terça-feira


SANTA CATARINA INVESTIGA SUSPEITA DE GRIPE AVIÁRIA EM GRANJA COMERCIAL DE IPUMIRIM Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

As autoridades de saúde animal de Santa Catarina estão apurando um possível caso de gripe aviária em uma granja comercial localizada no município de Ipumirim, no Oeste do estado. A suspeita foi registrada no mapa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e confirmada pela prefeitura local nesta segunda-feira (19).

De acordo com dados atualizados, o Brasil já contabiliza dois focos confirmados da doença — um em uma granja em Montenegro (RS) e outro em um zoológico em Sapucaia do Sul (RS), onde cisnes morreram. Além disso, há seis ocorrências suspeitas sob análise em diferentes estados, incluindo Tocantins, Sergipe, Ceará, Mato Grosso e o próprio Rio Grande do Sul.

Diante da situação, o governo catarinense adotou medidas preventivas e proibiu, desde o último domingo (18), a entrada de aves vivas e ovos férteis vindos de 12 cidades gaúchas. A restrição inclui municípios como Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Montenegro e Triunfo, que fazem parte da zona de contenção do foco da doença.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) esteve na granja de Ipumirim no sábado (17), recolheu amostras e encaminhou para análise laboratorial. O resultado dos testes está previsto para ser divulgado na terça-feira (20). Segundo a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, a entidade seguiu todos os protocolos sanitários ao identificar os sintomas nas aves.


“A Cidasc foi acionada e, ao chegar ao local, coletou amostras e encaminhou ao Ministério da Agricultura. Agora, aguardamos os laudos para confirmação ou descarte da suspeita”, explicou.


Medidas de biossegurança

A população é orientada a não entrar em pânico, já que o Mapa reforça que a gripe aviária não é transmitida por meio do consumo de carne ou ovos. A doença representa baixo risco para seres humanos, afetando principalmente profissionais que mantêm contato direto com aves infectadas.

Para evitar a disseminação do vírus, os produtores rurais devem intensificar as práticas de biossegurança, como impedir a entrada de visitantes nas granjas e comunicar imediatamente a Cidasc ao notar sintomas como dificuldade respiratória, andar cambaleante, secreção ocular, torcicolo ou mortes súbitas entre as aves.

Sobre o vírus H5N1

O vírus H5N1 pertence ao grupo dos vírus Influenza de Alta Patogenicidade (HPAI), com elevada taxa de mortalidade entre as aves. Ele foi isolado pela primeira vez em 1996, em gansos da China, e registrado em humanos no ano seguinte, em Hong Kong. Embora raro, o contágio humano pode ocorrer em casos de exposição intensa a animais infectados.











As autoridades seguem monitorando a situação em tempo real, com foco na contenção do vírus e na preservação da produção avícola nacional — uma das mais importantes do mundo.




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