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Nova Fátima Bahia,06/07/2025

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MUNDO REAGE A ATAQUE DE ISRAEL AO IRÃ: CHINA, RÚSSIA E LIGA ÁRABE CONDENAM; EUA E FRANÇA APOIAM AÇÃO

Brasil fala em grave violação do direito internacional; Europa pede contenção e Trump elogia ofensiva israelense contra instalações nucleares


MUNDO REAGE A ATAQUE DE ISRAEL AO IRÃ: CHINA, RÚSSIA E LIGA ÁRABE CONDENAM; EUA E FRANÇA APOIAM AÇÃO Foto: Reprodução

A ofensiva aérea de Israel contra instalações militares e nucleares no Irã, nesta sexta-feira (13), gerou forte repercussão internacional. Enquanto China, Rússia, Brasil e a Liga Árabe condenaram a ação como violação da soberania iraniana e do direito internacional, potências ocidentais como Estados Unidos e França manifestaram apoio à medida adotada por Tel Aviv.

O Ministério das Relações Exteriores da China declarou estar "profundamente preocupado" com as consequências do ataque. “A China se opõe a ações que violem a soberania, a segurança e a integridade territorial do Irã", disse o porta-voz Lin Jian, pedindo que a escalada de tensões seja contida.

A Liga Árabe classificou os bombardeios como “flagrante violação do direito internacional” e alertou para o risco de um conflito de proporções ainda maiores na região. A Rússia, por sua vez, acusou Israel de agir de forma cínica por atacar o Irã durante um momento em que estavam em curso negociações com os Estados Unidos sobre o programa nuclear iraniano. “Essas ações minaram drasticamente os esforços diplomáticos multilaterais”, afirmou o governo russo.

O Brasil também condenou o ataque israelense, apontando uma grave violação da soberania do Irã. Em nota, o Itamaraty reiterou o compromisso brasileiro com a resolução pacífica dos conflitos e o respeito ao direito internacional.

Em sentido oposto, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu com entusiasmo o ataque. “Acho que foi excelente. Eles foram atingidos com força, muita força. E há mais por vir. Muito mais”, disse o ex-presidente, principal aliado internacional de Israel. Trump também advertiu que o Irã deve aceitar um novo acordo para conter seu programa nuclear.

A França adotou tom semelhante, ao afirmar que Israel tem o direito de se defender. “A França ressalta suas preocupações com a aceleração do programa nuclear iraniano”, declarou o ministério francês das Relações Exteriores. Mesmo assim, o presidente Emmanuel Macron pediu contenção e defendeu esforços para evitar uma escalada.

Outros países e blocos, como Reino Unido, Índia e União Europeia, preferiram não se posicionar de forma direta, pedindo apenas que as partes evitem a escalada. “Agora é hora de contenção, calma e retorno à diplomacia”, disse o primeiro-ministro britânico Keir Starmer. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, classificou a situação no Oriente Médio como “profundamente alarmante” e reforçou a urgência de uma solução diplomática.

O Irã nega que esteja desenvolvendo armas nucleares e sustenta que seu programa atômico é voltado para fins pacíficos, como a geração de energia. O país é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), embora venha sendo alvo de objeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre sua conduta recente. Israel, por outro lado, não é signatário do TNP e acusa Teerã de ocultar ambições bélicas.









O ataque elevou o nível de tensão no Oriente Médio e reacendeu os alertas da comunidade internacional sobre os riscos de uma guerra aberta envolvendo múltiplos atores regionais e globais.




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