Lucro líquido consolidado da Ambev sobe 24,9% no 3º trimestre, para R$ 4,015 bilhões
A receita líquida somou R$ 20,317 bilhões entre julho e setembro, uma queda de 1,3% ante um ano antes no conceito reportado, mas avanço de 19,3% no conceito orgânico

A Ambev apresentou lucro líquido consolidado de R$ 4,015
bilhões no terceiro trimestre de 2023, o que representa um crescimento de 24,9%
em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa também divulgou lucro
líquido ajustado, de R$ 4,038 bilhões, montante 25,1% maior que o apurado um
ano antes.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização) ajustado foi de R$ 6,584 bilhões, montante 17,6% maior ante igual
etapa do ano passado no conceito reportado e avanço de 43,7% no conceito
orgânico.
A receita líquida somou R$ 20,317 bilhões entre julho e
setembro, uma queda de 1,3% ante um ano antes no conceito reportado, mas avanço
de 19,3% no conceito orgânico. Em seu release de resultados, a empresa destaca
que o desempenho da receita líquida foi impulsionado pelo crescimento da
receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 21,7%.
"Esses resultados são explicados por uma combinação do
desempenho resiliente da receita líquida, apesar da queda de 2,0% no volume,
juntamente com ventos favoráveis no câmbio e nas commodities (particularmente
alumínio) em nossos custos, e maior eficiência em termos de despesas de
distribuição e administrativa", destaca a empresa.
Volume (orgânico)
No Brasil, o volume ficou praticamente estável (-0,1%), uma
vez que a queda no desempenho em Cerveja (-1,1%) diante da forte performance
dos anos anteriores foi compensada pelo crescimento de 2,8% do segmento de
bebidas não-alcoólicas (NAB).
No âmbito das operações internacionais, o desempenho
positivo na América Central e Caribe (CAC), de 13,6%, foi mais do que
compensado pela América Latina Sul (LAS, -9,4%) e pelo Canadá (-13,1%), onde os
volumes foram impactados principalmente pelas indústrias em queda.
Crescimento consecutivo
A empresa destaca que o avanço da receita líquida, de 19,3%,
foi o 13º trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos. O desempenho do
Ebitda ajustado, de 43,7%, por sua vez é o sétimo trimestre de crescimento à
frente da inflação desde o primeiro trimestre de 2021.
"Por fim, o desempenho do quarto trimestre é sempre
crítico dada a chegada do verão na América do Sul, mas estamos confiantes em
nossa capacidade de entregar pelo terceiro ano consecutivo uma melhora
consistente e contínua em termos de crescimento e rentabilidade, com desempenho
orgânico consolidado do Ebitda ajustado à frente do crescimento de 17,1%
entregue em 2022, bem como expansão da margem bruta e da margem Ebitda
ajustado", destaca a empresa.
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