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Nova Fátima Bahia,14/05/2025

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USO FREQUENTE DE IBUPROFENO E PARACETAMOL PODE SER UM RISCO SE FEITO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA

Especialista alerta que remédios populares não curam doenças e podem atrasar diagnósticos importantes


USO FREQUENTE DE IBUPROFENO E PARACETAMOL PODE SER UM RISCO SE FEITO SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA Foto: Reprodução

Tomar ibuprofeno ou paracetamol por conta própria para aliviar dores ou febre pode parecer inofensivo, mas o hábito exige cuidado. Em entrevista ao jornal La Vanguardia, o médico de família Fernando Fabiani alertou que o uso indiscriminado desses medicamentos não trata a causa real da doença, apenas disfarça os sintomas.


“Nem o ibuprofeno nem o paracetamol têm poder de cura. Eles são analgésicos e antitérmicos, ou seja, servem apenas para reduzir o desconforto. Mas o problema que causa os sintomas ainda está ali”, afirmou Fabiani.


O médico destaca que é comum que as pessoas recorram a esses fármacos automaticamente, sem buscar entender o motivo por trás dos sintomas. Um exemplo frequente é o da gripe, em que a febre e a dor corporal são controladas com esses medicamentos, mas o vírus continua agindo no organismo, exigindo que o corpo se recupere por conta própria.


Automedicação pode ocultar problemas sérios

Fabiani alerta que a automedicação pode mascarar doenças mais graves, fazendo com que o paciente demore a procurar ajuda médica. Isso pode comprometer o diagnóstico e o início do tratamento adequado.


“A pergunta fundamental que deve ser feita antes de tomar qualquer remédio é: realmente preciso disso agora?”, aconselha o médico.


Além disso, o uso contínuo e sem prescrição desses medicamentos pode causar efeitos colaterais, como danos ao fígado (no caso do paracetamol) ou ao estômago e rins (com o ibuprofeno), especialmente em pessoas com condições de saúde pré-existentes.


A importância de buscar orientação

A recomendação dos profissionais de saúde é clara: em caso de dúvidas ou sintomas persistentes, o ideal é procurar orientação médica. Somente um especialista pode avaliar o quadro de forma completa, identificar a causa e indicar o tratamento mais adequado.












A prática da automedicação, mesmo com remédios considerados “seguros”, não deve substituir o acompanhamento profissional. O alívio momentâneo pode custar caro se atrasar o diagnóstico de uma condição mais séria.




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